domingo, 29 de janeiro de 2023

O liberalismo: a implantação do liberalismo em Portugal, antecedentes e conjuntura (1807-1820) - VÍDEO E TEXTO

História A - 11.º Ano: a implantação do liberalismo em Portugal, antecedentes e conjuntura (1807-1820). 


gravura in https://nunopeb.wordpress.com/2011/02/10/revolucao-liberal-de-1820/



Além deste vídeo, proponho a leitura do seguinte texto, na página do Parlamento 
(excelentes imagens, notas complementares e indicação de fontes consultadas)

https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/A-Revolucao-Liberal-1820.aspx





A Revolução Francesa

História A - 11.º Ano: A Revolução Francesa. - A Revolução Francesa.

A Revolução Americana - VÍDEO

História A - 11.º Ano: A Revolução Americana. - A Revolução Americana.



A Declaração da Independência



Ler, também, o texto seguinte https://www.infoescola.com/historia/revolucao-americana/

domingo, 24 de julho de 2022

Supremacismo branco e populismo nacionalista de extrema-direita estão a ser promovidos por Donald Trump

irene pimentel: “Supremacismo branco e populismo nacionalista de e...: “Supremacismo branco e populismo nacionalista de extrema-direita estão a ser promovidos pelo Presidente Trump” 03.06.2020 às 13h00 ...

A Revolução Gloriosa

 

Revolução Gloriosa é o nome dado ao movimento ocorrido na Inglaterra entre 1688 e 1689 no qual o rei Jaime II foi destituído do trono britânico.

Chamada por vezes de "Revolução sem sangue", pela forma deveras pacífica como ocorreu, resultou na substituição do rei da dinastia Stuart, católico, pelos protestantes Guilherme (em inglês, William), Príncipe d`Orange, da Holanda, em conjunto com sua mulher Maria II (respectivamente genro e filha de Jaime II).

Tal revolução toma forma com um acordo secreto entre o parlamento inglês e Guilherme d`Orange, stadtholder da Holanda (título específico holandês, equivalente a "chefe de estado") numa manobra que visava entregar o trono britânico ao príncipe, devido à repulsa dos nobres britânicos ante à insistência de Jaime II em reconduzir o país no rumo da doutrina católica. Assim, as tropas abandonam o rei Jaime e em junho de 1688 Guilherme d`Orange é aclamado rei com o nome de Guilherme III. 

É estabelecido assim um compromisso de classe entre os grandes proprietários e a burguesia inglesa.


O efeito negativo foi sentido pela população em geral, marginalizada pela nova ordem social. Outro efeito, porém, foi o de mostrar que não era necessário eliminar a figura do rei para acabar com um regime absolutista, desde que este aceitasse uma completa submissão às leis ditadas pelo parlamento. 

Assim, a Revolução Gloriosa iniciou a prática seguida até hoje na política britânica, que é a da Monarquia Parlamentar, na qual o poder do rei é limitado pelo Parlamento.


O movimento possui feições mais associadas a um golpe de estado propriamente do que uma autêntica revolução, e em linhas gerais foram poucas as batalhas e conflitos deflagrados pela deposição do rei, com exceção de regiões de maioria católica, como na Irlanda e na Escócia, local de origem da dinastia Stuart, da qual Jaime II era originário.


A Revolução Gloriosa foi um marco importante para o direcionamento do poder em relação ao Parlamento, afastando a Inglaterra permanentemente do absolutismo.

Foi aprovado no parlamento o Bill of Rights (declaração de direitos) a partir da qual se proibia que o rei voltasse a governar o país, além de eliminar a censura política, reafirmando o direito exclusivo do Parlamento em estabelecer impostos e o direito de livre apresentação de petições.

A declaração ainda garantiu ao parlamento a organização e manutenção do exército, tirando qualquer possível margem de manobra política e institucional possível do monarca.

Deste modo, a barreira que o absolutismo representava para a burguesia e aristocracia rural acabou por lhes trazer a consequente prosperidade e florescimento, que veio a seguir, com a Revolução Industrial.

 

  


In http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=187 e

http://www.saberweb.com.br/historia/historia_geral/revolucao_gloriosa.htm

(com textos adaptados ao Português)


domingo, 9 de janeiro de 2022

O homem do coração de ferro (excelente e dramático filme sobre o terror nazi)


 

Título original: O Homem do Coração de Ferro 


 

De:   Cédric Jimenez


Com:  Rosamund PikeMia WasikowskaJason ClarkeJack O'Connell


Género: Drama, Biografia


Classificação: M/16


Outros dados: GB/FRA/EUA/BEL, 2017, Cores, 120 min.

 

  

Alemanha, 1942. O poder do III Reich está no auge. Josef Gabcík e Jan Kubiš, dois pára-quedistas checos treinados pela resistência inglesa, são enviados a Praga para executar uma missão ultra-secreta: assassinar Reinhard Heydrich, chefe dos Serviços Secretos das SS e da Gestapo, a quem Hitler chamava "o homem com coração de ferro". Heydrich foi um dos ideólogos da chamada Solução Final, um plano de aniquilação total do povo judeu na Europa, formalizado na Conferência de Wannsee (Berlim), a 20 de Janeiro de 1942. Embora com muitas dificuldades, a missão de Gabcík e Kubiš acabou por ser bem-sucedida. Porém, a morte do oficial causou terríveis danos colaterais, com milhares de pessoas a serem enviadas para os campos da morte devido a represálias dos nazis.

Com realização de Cédric Jimenez, um filme dramático que adapta a obra "HHhH", escrita pelo francês Laurent Binet e que, em 2010, lhe valeu o prémio Goncourt para primeiro romance. Relata a operação Antropóide, cujo atentado levaria à morte, por septicemia, de Reinhard Heydrich, um dos mais importantes e impiedosos líderes nazis. No elenco estão os actores Jason Clarke, Rosamund Pike, Jack O'Connell, Jack Reynor e Mia Wasikowska. PÚBLICO

 

Ver críticas, aqui https://cinecartaz.publico.pt/Filme/378467_o-homem-do-coracao-de-ferro

domingo, 31 de outubro de 2021

Setúbal, numa página

 












Os registos de ocupação humana no território do concelho remontam à pré-história, tendo sido recolhidos, em vários locais, numerosos vestígios desde o Neolítico.

Com a presença romana, nos séculos I a IV da nossa era, nasceu Cetóbriga, um importante núcleo urbano e industrial, principalmente ligado à salga de peixe, que se estendeu pelas duas margens do rio Sado, integrando Troia.

Durante as invasões bárbaras e a ocupação árabe, a zona habitada foi sendo progressivamente abandonada devido ao avanço das areias.

Atalaias como Palmela, portos mais abrigados, como Alcácer do Sal, e vales férteis, como Azeitão, foram os locais escolhidos pelos invasores muçulmanos para se fixarem.

Após a conquista de Palmela aos mouros e do estabelecimento da Ordem de Santiago da Espada, Setúbal foi repovoada, primeiro na colina de Santa Maria e, progressivamente, na zona baixa que se estende até ao atual bairro de Troino. Recebeu, em 1249, de D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem, a primeira carta foral.

Setúbal, com uma extensão territorial relativamente diminuta, teve de afirmar-se, lutando com os concelhos vizinhos de Palmela, Santiago do Cacém e Alcácer do Sal, já então constituídos.

Com as dificuldades apresentadas pelos habitantes, no que diz respeito à entrada e venda de produtos trazidos de Sesimbra, Palmela e Alcácer, o mestre de Santiago, D. Garcia Peres, em 1343, deu execução a uma carta de D. Afonso IV, que delimitava o termo de Setúbal, tendo sido construída uma cortina de muralhas.

Ao longo do século XV, a vila desenvolveu atividades económicas, ligadas sobretudo, à indústria e ao comércio, tirando rendimentos elevados com os direitos cobrados pela entrada no porto.

Os primeiros conventos franciscanos, um deles o Convento de Jesus, foram construídos em Setúbal durante esse século.

A época dos Descobrimentos trouxe um grande desenvolvimento, tendo D. Afonso V, em 1458, partido do porto de Setúbal à conquista de Alcácer Ceguer.

A construção de um aqueduto, em 1487, que conduzia a água à vila, iniciada por D. João II, terminou no reinado de D. Manuel. Este monarca reformou o foral da vila, em 1514, devido ao progresso e aumento demográfico que Setúbal tinha registado ao longo do último século.

O título de “notável villa” é concedido, em 1525, por D. João III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de S. Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às já existentes S. Julião e Santa Maria.

A cerca de dois quilómetros do centro de Setúbal, o rei D. Filipe II mandou edificar uma fortaleza – de S. Filipe –, cujos trabalhos foram iniciados em 1582.

No início do século XVIII, a população setubalense solicitou que S. Francisco Xavier fosse eleito padroeiro da cidade.

O terramoto de 1755 destruiu e danificou muitos edifícios, tendo as freguesias localizadas na zona mais baixa de Setúbal sido as mais afetadas.

Ao longo do século XIX, o desenvolvimento económico e social transformou a vila num dos mais importantes centros comerciais e industriais do país.

A elevação a cidade deu-se em 1860, por carta régia, após solicitação da Câmara, dois anos antes, ao rei D. Pedro V.

Nessa altura, foi inaugurada a via-férrea Barreiro/Setúbal e, em 1863, a iluminação a gás. As obras de aterro sobre o rio iniciaram-se, fazendo nascer a Avenida Luísa Todi.

Setúbal foi elevada, em 1926, a sede de distrito e, em 1975, a cabeça de diocese.



Informação disponível em https://www.mun-setubal.pt/historia/