quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Guerra nuclear: Hiroshima e Nagasaki

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Hiroxima e Nagasaki

Agosto, dia 6, em 1945, 8:15 da manhã, o mundo conhece a capacidade de exterminação em massa que o homem possui. 
O mesmo mundo que debate e se emociona com o tema do holocausto nazista, parece não dar a mesma importância ao evento no Japão. Qual a diferença? Ah, em Hiroshima e Nagasaki a ação americana foi rápida, cirúrgica e certeira. Não deu tempo para se emocionar.
A explosão sobre estas cidades criou uma onda de choque supersónica que foi responsável por destruir a maioria dos edifícios da zona explosão. 

Metade da energia libertada pela bomba foi lançada sob a forma de vento, que pulverizou a 440 metros por segundo (a velocidade do som é 330 metros por segundo), não só tudo ao seu alcance como também encheu o ar com detritos. 
O calor da explosão, estimado em 3000 a 4000 °C (a água evapora-se a 100 graus) imediatamente depois da explosão, foi suficiente para derreter garrafas de vidro como as que se podem ver nas fotos, a 1 km do lugar.
A bomba foi concebida para explodir no ar, a 600 metros acima do solo, a fim de maximizar o efeito destruidor. 
O que aconteceu naquele dia em Hiroshima, os sobreviventes poderiam classificar com apenas uma palavra: inferno. Foram mortas 66 000 pessoas e 69 000 feridos. Mas não parou aí: logo de seguida outra bomba cai sobre Nagasaki fazendo 39 000 mortos e 25 000 feridos. Também não parou por aí o número de mortos, pois, de ferimentos e radiação chegam a mais de 300 000 pessoas. 
A radiação, através do tempo, dos pais para os filhos, é outro capítulo aterrador. Muitas pessoas morreram nos primeiros meses e muitos mais nos anos seguintes devido à exposição radioativa.
Algumas pessoas tiveram problemas genéticos, que por vezes resultaram em bebés deformados, ou não puderam ter filhos.

A luz encheu o avião”, escreveu Paul Tibbets, o piloto do Enola Gay, o B – 29 que levou a primeira bomba atómica. O co-piloto Robert Lewis escreveu no seu diário ”Meu Deus, o que fizemos nós?” (Relatório especial, “Hiroshima: 6 de agosto de 1945”). 
Paul Tibbets morreu em novembro de 2006 e dizia: “Sempre dormi tranquilo, apenas cumpri ordens”. 
A grande questão sempre foi uma pergunta: porquê? A guerra já havia acabado na Europa e o Japão negociava com a União Soviética uma proposta de paz.
Os EUA, no recado enviado ao Japão, diziam: “Se o Japão não se render as consequências serão drásticas”, mas manteve em segredo que lançaria uma bomba atómica. 

Começava a Guerra Fria. Apenas quinze anos depois, em 1961, um teste realizado pela URSS, mostrava ao mundo a Tsar Bomba, que tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de Hiroshima e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial multiplicadas por dez (incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão).
O calor gerado poderia causar queimaduras de 3º grau numa pessoa que estivesse a 100 km de distância.
A nuvem em forma de cogumelo, em seguida, chegaria a 60 km de altura e em torno de 35 km de largura, o equivalente aproximado de 1% da energia que o Sol liberta, isto em 1961.

Este texto não tem um terço da informação que li em livros e nos mais de 45 sites e blogs de sobreviventes que pesquisei, mas tem o essencial para compreender o que é e o que significa o poder destrutivo do homem.



texto adapatado de https://olavosaldanha.wordpress.com/2007/12/21/guerra-nuclear/
(Fiz pequenas adapatações da estrutura frásica, sem lhe alterar o sentido, uma vez que o texto original está escrito em Português do Brasil)



Fontes das fotos: diversos sites temáticos na Web


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