Primeiro 1º de Maio em liberdade - Portugal, 1974 |
No
dia 1 de Maio de 1886, trabalhadores em greve desfilam em Chicago, sendo
reprimidos. Nos dias seguintes, a violência policial aumenta e são presos 8
dirigentes do movimento quatro deles seriam enforcados e os outros quatro
condenados a prisão perpétua, sob a falsa acusação de autoria de um atentado
bombista ... organizado pela polícia.
Em honra dos Mártires de Chicago, a II Internacional proclamou, no Congresso da sua fundação, em 1889, o dia 1 de Maio como Dia do Trabalhador.
Desde então, essa data é assinalada em todo o mundo como jornada de luta, sendo frequentemente reprimida. Por outro lado, vários regimes ditatoriais tentam aproveitar-se da data para as suas encenações obreiristas, organizando desfiles de apoio às respectivas orientações ideológicas e chefias.
Mas o certo é que a criação e a celebração do Dia do Trabalhador significa, antes do mais, que os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar (Karl Marx e Friedrich Engels).
Numa época em que a globalização ganhou dimensões e características gigantescas, em que países e povos se encontram dominados por estruturas anónimas do capital (os mercados são a sua última designação), parece evidente que o futuro dos trabalhadores está dependente, por um lado, do entendimento da natureza global da acumulação da riqueza nas mãos de privados e, por outro lado, da internacionalização das suas reivindicações e lutas e dos seus objectivos sociais e políticos.
Em honra dos Mártires de Chicago, a II Internacional proclamou, no Congresso da sua fundação, em 1889, o dia 1 de Maio como Dia do Trabalhador.
Desde então, essa data é assinalada em todo o mundo como jornada de luta, sendo frequentemente reprimida. Por outro lado, vários regimes ditatoriais tentam aproveitar-se da data para as suas encenações obreiristas, organizando desfiles de apoio às respectivas orientações ideológicas e chefias.
Mas o certo é que a criação e a celebração do Dia do Trabalhador significa, antes do mais, que os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar (Karl Marx e Friedrich Engels).
Numa época em que a globalização ganhou dimensões e características gigantescas, em que países e povos se encontram dominados por estruturas anónimas do capital (os mercados são a sua última designação), parece evidente que o futuro dos trabalhadores está dependente, por um lado, do entendimento da natureza global da acumulação da riqueza nas mãos de privados e, por outro lado, da internacionalização das suas reivindicações e lutas e dos seus objectivos sociais e políticos.
in Fundação Mário Soares
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